quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

O amor... o que é isso mesmo?




Muitas vezes me deparo com o tipo de cristão que, sinceramente, tenho dificuldade em entender.
É aquele que só sabe amar o irmão da igreja, e tem que ser aquele irmão que tem muita afinidade com ele, senão, nem isso.
Tem também aquele cristão que só ama os de fora da igreja e quando o assunto é amar o "irmão", aí a coisa se complica...
Creio que, quando Jesus nos mandou, sim, MANDOU (Mateus 22:39) - porque amar ao próximo como a ti mesmo é o segundo maior mandamento - que amássemos aos outros, ele se referia a todos e não somente àqueles que professam a mesma fé que a nossa.

Se não fosse assim, porque Ele nos mandaria amar nossos inimigos? (Lucas 6:32,33)

Há cristãos que se sentem superiores aos outros, esquecendo-se que, sem Deus, nós nada somos. Esquecendo-se que, sem a graça redentora de Deus, nós ainda estaríamos no "tremedal de lama".
Dá a impressão que o ser humano que foi resgatado por Deus foi resgatado porque "mereceu" ou por que "buscou" isso... esse é um dos motivos que me fazem ter aversão ao Arminianismo.

Há cristãos que se sentem tão superiores que sequer evangelizam! Sim, se mantêm à distância dos outros, com certeza apenas esperando que Jesus volte e os tire deste mundo perdido.

Paulo mesmo disse que com certeza seria melhor morrer logo e ir para junto de Cristo, mas que o amor que ele sentia pelo próximo o compelia a permanecer aqui, junto dos que ainda não conheciam o Salvador.

E ele também esteve junto com os judeus, com os fracos, com os sem-lei, para que o Evangelho fosse propagado.

Que o Senhor nos abençoe a cada dia o dom do amor; com a sabedoria de estar com aqueles que ainda não conhecem Jesus Cristo sem que sejamos participantes, sem que nos assentemos na roda dos escarnecedores; com a paciência para que possamos amar nosso próximo e também nosso inimigo; com a sensatez e ousadia de confrontar aqueles que amamos.

I Coríntios 13
"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine.
Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei.
E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará.
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece,
não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal;
não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade;
tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará;
porque, em parte, conhecemos e, em parte, profetizamos.
Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado.
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido.
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor."


"Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." João 13:35


Priscila Akemi




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